terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cláudio Manoel da Costa (1729 1789)

Claudio Manoel da Costa foi um jurista e poeta luso brasileiro da época colonial. É filho de um português e uma mineira, mas nasceu em Minas Gerais. Ficou famoso mais por suas obras e por estar em conjunto com as obras mineiras.Começou seus estudos em Minas, mas logo se formou em outros lugares, tais como Rio de Janeiro e Portugal. Em Portugal, se lidou também com idéias iluministas entre pensamentos, e começou a escrever obras Literárias baseadas também nas idéias barroquistas. Logo que terminou seus estudos, voltou para Minas, já cursado e se dedicou a advocacia, também em conjunto com suas obras.Mais tarde, Claudio Manoel se envolveria, junto com Tiradentes na inconfidência Mineira, e também neste meio período de tempo, escreveria o poema “Vila Rica”, que é a saga dos bandeirantes paulistas até a fundação da cidade.Mas, foi entre as décadas de 70 e 80 que Claudio escreveu a maioria de suas obras, que retratavam desde problemas políticos até outros problemas sociais. Neste meio período de tempo, Claudio também se envolveu bastante com a Inconfidência Mineira, e por causa disso foi condenado junto com Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga depois, muito nervoso com a sua situação comprometeu muitos de seus colegas em seu depoimento, para depois ser preso.Enquanto preso, cometeu suicídio, apesar de muitos historiadores dizerem que ele foi assassinado, por haver provas que indicam tal fato.Cláudio Manoel foi um dos maiores escritores da cidade de Vila Rica, conhecido por seu estilo de escrever fortemente barroco a um estilo novo de escrever. A sua importância na história das cidades mineiras é grande, por influenciar grande parte da escritura local.

Obras:
• Epicediu, consagrado à memória de fr. Gaspar da Encarnação - Coimbra, 1753.
• Labirinto de amor, poema - Coimbra, 1753.
• Númerosos harmônicos - Coimbra, 1753.
• Obras Poéticas - Coimbra, 1768
• Vila Rica, 1773
• Soneto
• Entre o Velho e o Novo Mundo
• Poesias diversas - Revista Brazileira, Rio de Janeiro, 1895 (post.).
• Minusculo métrico, romance heróico - Coimbra 1751

Tomás Antônio Gonzaga (1744 1810)

Tomás Antonio Gonzaga, cujo nome arcaico é Dirceu, foi um jurista, poeta e ativista político luso brasileiro. É considerado o mais proeminente dos poetas árcades.Tomás era filho de mãe portuguesa e pai brasileiro, mudou – se logo para a cidade de Pernambuco e, logo depois foi para a Bahia, onde se formou. Logo depois foi fazer direito em Portugal, onde também se formou, trabalhando depois como bacharel em leis, juiz de fora em Portugal e, no Brasil foi Ouvidor de Defuntos e Ausentes, onde conhece Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, sua futura esposa.Em Minas ainda, escreve Cartas Chilenas, que era uma sátira em forma de epístola, que criticava o governo colonial daquela época. Depois foi promovido e pediu a mão de sua esposa dois anos depois. Acabou sofrendo discordância da família da noiva.Também participou da inconfidência mineira CE, foi condenada por isso, tendo de passar três anos em Fortaleza, e teve seus bens confiscados. Fez a maior parte das lírias atribuídas a ele neste meio tempo. Após passar o tempo em Fortaleza, foi levado a Moçambique passar mais 10 anos de Reclusão. (Neste mesmo ano são lançados 33 lírias de Marília de Dirceu).Em Moçambique trabalha como advogado e também, procurador da coroa e Fazenda e Juiz da Alfândega de Moçambique (emprego que exercia quando morreu). Em 1799 é publicada a segunda parte do livro Marília de Dirceu.Gonzaga era um escritor que impunha um estilo árcade e neoclássico que ficou famoso por obras como a de Marília de Dirceu e Cartas Chilenas, além de parecer bastante romântico na segunda parte de Marília de Dirceu. Foi também de grande influencia em Minas Gerais e lutou junto com vários outros na Inconfidência Mineira.

Obras Literárias:
• Tratado de Direito natural
• Marília de Dirceu


• Cartas Chilenas

Vegetação,Flora e Fauna

Vegetação

São João del-Rei possui uma diversidade ecológica grandiosa, com uma biodiversidade representativa de alguns ecossistemas importantes do bioma Mata Atlântica e Cerrado. No seu relevo, formado pelas serras do complexo da Mantiqueira, observa-se uma vegetação de cerrado, com a presença de campos limpos nas partes mais altas.


Flora;
Tiradentes possui uma diversidade ecológica grandiosa, com uma biodiversidade representativa de alguns ecossistemas importantes do bioma Mata Altântica e Cerrado, como campos de altitude e mangues, respectivamente. Há ocorrência de bosques, parques e cachoeiras em seu entorno


Fauna
Apresenta um potencial notável para a avifauna, onde é possível encontrar espécies representativas de alguns ecossistemas importantes do bioma Mata Atlântica e Cerrado.

Postado por Igor

Tiradentes e são joão del rey

Tiradentes não possui a riqueza barroca de Ouro Preto e Mariana, mas posso dizer que é a cidade mais charmosa do circuito histórico. Com pouco mais de 7 mil habitantes e arquitetura colonial preservada, parece uma vila cenográfica, povoada por casinhas, sobrados, charretes e lampiões. Todos protegidos pela Serra de São José, vista de qualquer ponto da cidade.
Tombada em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a cidade ganhou destaque a partir da década de 80. Depois da morte de Tancredo Neves, em 1985, a vizinha São João del Rei, terra natal do político, entrou em evidência. O número de turistas ali aumentou. Pela maria-fumaça ou de carro, eles também chegaram a Tiradentes.
Alguns desses turistas se apaixonaram pela cidade e resolveram ficar. Como o diretor de televisão Yves Alves, que se mudou para lá antes mesmo do rebuliço provocado pela morte de Tancredo. Yves iniciou um processo para transformar Tiradentes num pólo cultural. Outros se juntaram a ele. Fecharam seus negócios, largaram seus empregos nos grandes centros e levaram um toque descolado para as ruas de pedra e os casarões. Assim surgiram os primeiros restaurantes de culinária internacional, os hotéis de luxo e o artesanato feito com material de demolição da Oficina de Agosto. Com o Festival de Gastronomia e a Mostra de Cinema, a partir de 1998, a cidade acabou de se firmar como um destino cultural.


Postado por Leonardo Lucas

Passeio em Tiradentes e São João Del Rey

Happy hour em Tiradentes, jantar em São João Del Rei. Nos trilhos, música de câmara, uma trilha sonora tão centenária quanto a ferrovia que une as duas cidades históricas de Minas Gerais. Para completar o clima de nostalgia, personagens do século XIX, devidamente caracterizadas, se misturam aos passageiros e completam o charme da primeira viagem noturna da Maria Fumaça que será lançada nesta quarta-feira (1º) no Salão de Turismo de São Paulo. O passeio - de trem e no tempo - termina com um festival gastronômico em São João Del Rei com o melhor da cozinha regional do Campo das Vertentes.A programação noturna da Maria Fumaça prevê três viagens em julho, duas em agosto e uma por mês até dezembro. "As duas cidades têm eventos culturais e gastronômicos muito conhecidos no Brasil. O que estamos fazendo é unir estas vocações à Maria Fumaça que é uma das principais atrações turísticas permanentes da região. Em cada viagem, o trem noturno proporcionará a até 250 turistas uma experiência única que une gastronomia, cultura e história", explica o gerente de Trens Turísticos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Marcos Teixeira.De acordo com Marcos, o projeto é resultado da parceria entre a FCA, empresários do setor turístico da região e o governo do estado de Minas Gerais. Estima-se que as viagens norturnas da Maria Fumaça vão mobilizar cerca de 100 pessoas entre músicos, atores, ferroviários, cozinheiros e garçons.PasseioAs datas dos passeios do trem noturno não foram escolhidas aleatoriamente. A Maria Fumaça faz sua primeira viagem à noite no dia 11 de julho, início da alta temporada do turismo. "Escolhemos um calendário com datas comemorativas das duas cidades e dias próximos aos grandes feriados. Em julho, que é um mês de alta estação, teremos três viagens e em agosto serão feitas mais duas durante o Festival Gastronômico de Tiradentes. Nos demais meses o Trem Noturno circulará em um sábado por mês" explicou Teixeira.O passeio no Trem Noturno começa na Estação de Tiradentes, uma antiga construção inaugurada ainda no século XIX por Dom Pedro II. Ali começa uma verdadeira viagem no tempo. Os turistas serão recebidos por músicos e atores vestidos com trajes de época remetendo às viagens de Maria Fumaça no ano de 1908, quando a centenária locomotiva número 22 - até hoje em operação - começou a circular entre as duas cidades mineiras.Entre os personagens que irão interagir com os turistas estão o jornaleiro, a normalista e o engraxate. Músicos executarão canções populares de compositores brasileiros como O Trenzinho do Caipira, de Heitor Villa-Lobos. Ainda em Tiradentes, o chefe do trem, com o tradicional apito, anuncia que é hora de embarcar. Tradição e história estão presentes também no trem com vagões construídos nos anos 30 e restaurados pela FCA. A composição será puxada por locomotivas fabricadas nos Estados Unidos entre 1908 e 1912, as únicas com bitola de 76 centímetros ainda em operação no mundo. Durante o passeio de trem os atores e músicos farão pequenas performances dentro dos vagões.Na chegada a São João Del Rei os turistas são recebidos pela típica hospitalidade mineira dos moradores da cidade. A centenária estação ferroviária se transforma na Estação do Sabor, um verdadeiro templo da gastronomia onde será possível apreciar receitas de chefes de cozinha locais. Quem quiser entrar ainda mais na atmosfera do século passado poderá escolher um traje e vesti-lo e ser fotografado no Vagão Estúdio. O resultado é uma foto em preto e branco que o turista pode levar na hora como lembrança da viagem noturna na Maria Fumaça.


Postado por Renan Felipe

segunda-feira, 6 de julho de 2009

São João del Rei


História
São João del Rei foi fundada em fins do século XVII por taubateanos liderados por Tomé Portes del Rei que por isso é considerado seu fundador.
Em 1709 a cobiça pelo ouro gera discórdia entre portugueses e paulistas dando causa à Guerra dos Emboabas acontecendo o triste episódio do “Capão da Traição” quando os paulistas foram emboscados e chacinados pelos portugueses.Em 08 de dezembro de 1713 o arraial alcançou foros de vila com o nome deSão João del Rei,homenagem a D. João V e também passa a ser sede da Comarca do Rio das Mortes.
O ouro a pecuária e a agricultura foram os fatores de desenvolvimento e progresso da vila e aos 6 de março de 1838 é elevada à categoria de cidade.São João del Rei participou sempre das decisões mineiras e nacionais. Em 1833 na Sedição Militar de Ouro Preto: em 1842 na Revolução Liberal, e sendo sede do 11°BI - Batalhão Tiradentes, participou das revoluções de 1930 e 1964. Combateu na Itália triunfando em Montese e Castelnuovo. Aqui nasceram os grandes heróis nacionais:
Joaquim José da Silva Xavier
(o Tiradentes ­Proto Mártir da Independência e Patrono Cívico da Nação Brasileira);
Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira
(a heroína da Inconfidência).
Na atualidade o sanjoanense
Ex. Presidente Dr. Tancredo de Almeida Neves
(instaura a nova república e conduz o Brasil novamente à Democracia).

Monumentos

Em São João del Rei encontram-se exemplares de arquitetura colonial mineira. O paço Municipal (Prefeitura), Casa do Barão de Itambé, os solares do Barão de São João del Rei da Baronesa de Itaverava, dos Lustosas, dos Neves o casario da rua Santo Antônio e muitos outros. O solar de João Antônio da Silva Mourão onde está instalado o museu do SPHAN é um dos mais belos prédios da cidade. Há o pelourinho (lembrança da férrea Justiça colonial) o Chafariz da Legalidade, as pontes da Cadeia e do Rosário o monumento ao Cristo Redentor no alto da Bela Vista donde se descortina a visão geral da cidade e outros.

Casa Colonial

Nesta imponente casa colonial funcionou por muitos anos o Grande Hotel de São João del-Rei. Em 1889, ocorreu uma inusitada situação política: Silva Jardim precisou se retirar às pressas para se defender dos monarquistas são-joanenses, que, reagindo à sua tentativa de discursar a favor dos republicanos, apedrejaram o hotel.







Museu Regional de São João del-Rei






O bonito sobrado, que pertenceu ao Comendador João Antônio da Silva Moura, abriga hoje o Museu Regional de São João del-Rei. Peças variadas dos séculos XVIII e XIX compõem o acervo: móveis, liteiras, imagens, ex-votos e objetos industriais, como balança, arado, tear e roca de fiar. Entre elas, são destaque o órgão que pertenceu a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, duas figuras de presépio e uma imagem de São Sebastião atribuídas ao Aleijadinho.
O museu possui, ainda, biblioteca e arquivo com jornais, fotografias e documentos cartoriais da antiga Comarca do Rio das Mortes. Um anexo abriga o escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan.


Solar dos Neves


No Largo do Rosário, está o imponente solar onde viveu o ex-presidente Tancredo Neves, natural de São João del-Rei. Pertence à família Neves.




Video Igreja Nossa Senhora das Mercês


Video São João del-Rei

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tiradentes

História
Suas antigas denominações foram "Arraial Velho de Santo Antônio", e "Vila de São José do Rio Mortes" e cidade de São José del-Rei. O nome São José resulta de homenagens ao então príncipe de Portugal D. José I. A vila de São José resultou do desmembramento da vila de São João del-Rei em 1718. As lavras de São José del-Rei foram descobertas por João de Siqueira Afonso, em 1702, nos primórdios do século XVIII.
Ao ser proclamada a Estados Unidos do Brasil República, o governo republicano precisava de um herói que, segundo os novos governantes, representava esses ideais. A escolha caiu sobre o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que além de tudo combateu um governo monárquico. Dessa feita, foi mudado o nome da cidade para Tiradentes. Tiradentes tornou-se um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil, por isso voltou a ter importância, agora turística, na metade do século XX, foi proclamada patrimônio histórico nacional tendo suas casas, lampiões, igrejas, monumentos e demais partes recuperadas


Monumentos

Matriz de Santo Antônio



Tiradentes tem dentre suas Igrejas a Matriz de Santo Antônio, construída em 1710; é a segunda igreja em ouro do Brasil, sendo a primeira em Salvador (BA), é um dos mais belas construções barrocas do país. No interior do templo há um órgão datado de 1788, considerado um dos quinze mais importantes do mundo.

Prefeitura Municipal


Único da cidade com dois andares e uma água-furtada.
Câmara Municipal


Câmara Municipal.


Localizada próxima à Matriz, na ladeira que é caminho para esta, construída em meados do século XVIII, servia para abrigar a administração pública no período colonial e imperial. A Câmara Municipal de Tiradentes foi construída longe da cadeia pública, o que é incomum na maioria das cidades do século XVIII.




Chafariz São José




Chafariz São José, construído no Século XVII.
No início da ladeira que leva à Igreja Matriz, localiza-se um bonito chafariz, construído em 1749 para abastecer a então vila com água potável, também era utilizado para lavagem de roupa e para bebedouro de animais, principalmente cavalos. Possui um aqueduto construído pelos escravos da época, que traz a água de uma nascente a 1 quilômetro de distância, o chafariz está em funcionamento até hoje.




Estrada de Ferro Oeste de Minas




A popular "Maria-Fumaça".



A Estrada de Ferro Oeste de Minas que atualmente liga São João del-Rei a Tiradentes foi inaugurada em 1881 com a presença do Imperador Dom Pedro II, funcionando ininterruptamente até hoje. A linha foi construída em bitola de 76cm. O trem é puxado por locomotivas a vapor popularmente conhecidas por ''Maria Fumaça". Há exemplares de fins do século XIX, mas as locomotivas que circulam são do início do século XX. A EFOM já possuiu 720 quilômetros em bitola de 76cm. Hoje somente o trecho de 12 quilômetros que liga São João del-Rei a Tiradentes está em funcionamento. Este trecho é administrado pela Ferrovia Centro Atlântica FCA.