segunda-feira, 6 de julho de 2009

São João del Rei


História
São João del Rei foi fundada em fins do século XVII por taubateanos liderados por Tomé Portes del Rei que por isso é considerado seu fundador.
Em 1709 a cobiça pelo ouro gera discórdia entre portugueses e paulistas dando causa à Guerra dos Emboabas acontecendo o triste episódio do “Capão da Traição” quando os paulistas foram emboscados e chacinados pelos portugueses.Em 08 de dezembro de 1713 o arraial alcançou foros de vila com o nome deSão João del Rei,homenagem a D. João V e também passa a ser sede da Comarca do Rio das Mortes.
O ouro a pecuária e a agricultura foram os fatores de desenvolvimento e progresso da vila e aos 6 de março de 1838 é elevada à categoria de cidade.São João del Rei participou sempre das decisões mineiras e nacionais. Em 1833 na Sedição Militar de Ouro Preto: em 1842 na Revolução Liberal, e sendo sede do 11°BI - Batalhão Tiradentes, participou das revoluções de 1930 e 1964. Combateu na Itália triunfando em Montese e Castelnuovo. Aqui nasceram os grandes heróis nacionais:
Joaquim José da Silva Xavier
(o Tiradentes ­Proto Mártir da Independência e Patrono Cívico da Nação Brasileira);
Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira
(a heroína da Inconfidência).
Na atualidade o sanjoanense
Ex. Presidente Dr. Tancredo de Almeida Neves
(instaura a nova república e conduz o Brasil novamente à Democracia).

Monumentos

Em São João del Rei encontram-se exemplares de arquitetura colonial mineira. O paço Municipal (Prefeitura), Casa do Barão de Itambé, os solares do Barão de São João del Rei da Baronesa de Itaverava, dos Lustosas, dos Neves o casario da rua Santo Antônio e muitos outros. O solar de João Antônio da Silva Mourão onde está instalado o museu do SPHAN é um dos mais belos prédios da cidade. Há o pelourinho (lembrança da férrea Justiça colonial) o Chafariz da Legalidade, as pontes da Cadeia e do Rosário o monumento ao Cristo Redentor no alto da Bela Vista donde se descortina a visão geral da cidade e outros.

Casa Colonial

Nesta imponente casa colonial funcionou por muitos anos o Grande Hotel de São João del-Rei. Em 1889, ocorreu uma inusitada situação política: Silva Jardim precisou se retirar às pressas para se defender dos monarquistas são-joanenses, que, reagindo à sua tentativa de discursar a favor dos republicanos, apedrejaram o hotel.







Museu Regional de São João del-Rei






O bonito sobrado, que pertenceu ao Comendador João Antônio da Silva Moura, abriga hoje o Museu Regional de São João del-Rei. Peças variadas dos séculos XVIII e XIX compõem o acervo: móveis, liteiras, imagens, ex-votos e objetos industriais, como balança, arado, tear e roca de fiar. Entre elas, são destaque o órgão que pertenceu a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, duas figuras de presépio e uma imagem de São Sebastião atribuídas ao Aleijadinho.
O museu possui, ainda, biblioteca e arquivo com jornais, fotografias e documentos cartoriais da antiga Comarca do Rio das Mortes. Um anexo abriga o escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan.


Solar dos Neves


No Largo do Rosário, está o imponente solar onde viveu o ex-presidente Tancredo Neves, natural de São João del-Rei. Pertence à família Neves.




Video Igreja Nossa Senhora das Mercês


Video São João del-Rei

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tiradentes

História
Suas antigas denominações foram "Arraial Velho de Santo Antônio", e "Vila de São José do Rio Mortes" e cidade de São José del-Rei. O nome São José resulta de homenagens ao então príncipe de Portugal D. José I. A vila de São José resultou do desmembramento da vila de São João del-Rei em 1718. As lavras de São José del-Rei foram descobertas por João de Siqueira Afonso, em 1702, nos primórdios do século XVIII.
Ao ser proclamada a Estados Unidos do Brasil República, o governo republicano precisava de um herói que, segundo os novos governantes, representava esses ideais. A escolha caiu sobre o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que além de tudo combateu um governo monárquico. Dessa feita, foi mudado o nome da cidade para Tiradentes. Tiradentes tornou-se um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil, por isso voltou a ter importância, agora turística, na metade do século XX, foi proclamada patrimônio histórico nacional tendo suas casas, lampiões, igrejas, monumentos e demais partes recuperadas


Monumentos

Matriz de Santo Antônio



Tiradentes tem dentre suas Igrejas a Matriz de Santo Antônio, construída em 1710; é a segunda igreja em ouro do Brasil, sendo a primeira em Salvador (BA), é um dos mais belas construções barrocas do país. No interior do templo há um órgão datado de 1788, considerado um dos quinze mais importantes do mundo.

Prefeitura Municipal


Único da cidade com dois andares e uma água-furtada.
Câmara Municipal


Câmara Municipal.


Localizada próxima à Matriz, na ladeira que é caminho para esta, construída em meados do século XVIII, servia para abrigar a administração pública no período colonial e imperial. A Câmara Municipal de Tiradentes foi construída longe da cadeia pública, o que é incomum na maioria das cidades do século XVIII.




Chafariz São José




Chafariz São José, construído no Século XVII.
No início da ladeira que leva à Igreja Matriz, localiza-se um bonito chafariz, construído em 1749 para abastecer a então vila com água potável, também era utilizado para lavagem de roupa e para bebedouro de animais, principalmente cavalos. Possui um aqueduto construído pelos escravos da época, que traz a água de uma nascente a 1 quilômetro de distância, o chafariz está em funcionamento até hoje.




Estrada de Ferro Oeste de Minas




A popular "Maria-Fumaça".



A Estrada de Ferro Oeste de Minas que atualmente liga São João del-Rei a Tiradentes foi inaugurada em 1881 com a presença do Imperador Dom Pedro II, funcionando ininterruptamente até hoje. A linha foi construída em bitola de 76cm. O trem é puxado por locomotivas a vapor popularmente conhecidas por ''Maria Fumaça". Há exemplares de fins do século XIX, mas as locomotivas que circulam são do início do século XX. A EFOM já possuiu 720 quilômetros em bitola de 76cm. Hoje somente o trecho de 12 quilômetros que liga São João del-Rei a Tiradentes está em funcionamento. Este trecho é administrado pela Ferrovia Centro Atlântica FCA.